Os justos Joaquim e Ana, mesmo antes do nascimento de sua filha Maria, tinham prometido dedicar a Deus a criança que Ele lhes havia concedido. Quando a Santíssima Virgem Maria era ainda uma jovem menina, eles levaram-na ao Templo, acompanhada por virgens com lamparinas, e colocaram-na no primeiro degrau da escada. De acordo com a antiga tradição, Maria subiu os quinze degraus do Templo sozinha. No topo da escada o sumo sacerdote encontrou-a e, cheio do Espírito Santo, conduziu-a não só até ao altar, mas mesmo até ao Santo dos Santos onde, de acordo com a Lei, o próprio sumo sacerdote só podia entrar uma vez por ano. O povo ficou assombrado com essa entrada, e os anjos de Deus maravilharam-se também.
Os Cristãos celebram esse evento em 21 de Novembro como um acto de reconciliação do homem com Deus através do poder de Cristo.
Esta festa litúrgica é celebrada nas Igrejas do Oriente desde o século VI, quando foi inaugurada uma igreja na cidade de Jerusalém em 543. Pouco a pouco foi se transformando em comemoração local para, gradativamente, se estender por todo o Oriente e implantar-se em Constantinopla, entre os séculos VII e VIII. Contribuíram para isto alguns Patriarcas como Germano e Tarásios.
Embora não seja testificada pelo Evangelho, mas apenas na Tradição viva da Igreja Primitiva, é celebrada com tanta piedade como as demais festas marianas do calendário litúrgico.
A Igreja, celebrando esta festa, não quer recordar a entrada de Maria no Templo, simplesmente como facto histórico, mas quer enaltecer, mais uma vez, as virtudes de Maria que são modelos a serem seguidos por todos os cristãos.
A Apresentação de Maria no Templo apresenta-nos dois Evangelhos ricos em significados: no Orthros, Maria declama seu "Magnificat" e, na Liturgia, Jesus visita Marta e Maria.
Reza a Tradição que Maria, ao ser apresentada, contava com três anos de idade; e desde então se doou a Deus de maneira plena, tornando-se disponível à sua vontade. Desde o início ela foi a "serva do Senhor" (Lc1,38) a quem amou e serviu com todas as forças.
Maria preparou-se desde pequena para "tornar-se ela própria "templo" do Altíssimo. O anjo Gabriel anunciou tal realidade dizendo: "Não temas Maria, pois encontraste graça aos olhos de Deus". E a sua resposta é um célebre poema que enaltece a humildade e destrona o orgulho.
A humildade, a simplicidade, a singeleza e a sinceridade são características frequentes numa criança. Maria foi apresentada com estes atributos. O crescimento não destituiu esses predicados da Virgem de Nazaré, mas fê-los permanentes.
O silêncio de Maria e suas orações frequentes acolhem a vontade de Deus com amor, pois produziu dedicação. Maria cooperou na obra da Redenção dando o seu "Sim", não de maneira passiva, mas numa operosa actividade. O seu "Sim" foi mantido e acentuado em toda a vida, até mesmo no calvário onde, também ela, ofereceu seu Filho que se oferecia por nossa Salvação.
Escolhida para ser mãe pôs-se ao serviço e declarou-se serva. O mundo está cansado de palavras, de gestos ruidosos. Maria faz. No silêncio, realiza aos poucos a sua parte.
Maria é a nova Eva que gerou pelo seu "Sim" o novo Adão. A primeira Eva foi a mulher do primeiro Adão e a ele prestava os seus serviços como esposa dedicada, mas porque fraca e desobediente, pecou. A Nova Eva é mãe do Novo Adão, que por amor e profundo respeito, doou-se por inteiro; e porque fiel e obediente, trouxe ao mundo o perdão e a redenção. Onde havia abundado o pecado, pelo "Sim" de Maria a Graça superabundou .
Maria é modelo de fé adulta, esclarecida, consciente. Uma fé que enfrenta todas as dificuldades, sem duvidar da presença de Deus na sua vida.
A Festa da Entrada da Virgem Maria no Templo acontece um pouco antes da Natividade do Senhor. É um convite a uma mais profunda e esmerada preparação para que possamos viver este tempo de graça em plenitude
Os Cristãos celebram esse evento em 21 de Novembro como um acto de reconciliação do homem com Deus através do poder de Cristo.
Esta festa litúrgica é celebrada nas Igrejas do Oriente desde o século VI, quando foi inaugurada uma igreja na cidade de Jerusalém em 543. Pouco a pouco foi se transformando em comemoração local para, gradativamente, se estender por todo o Oriente e implantar-se em Constantinopla, entre os séculos VII e VIII. Contribuíram para isto alguns Patriarcas como Germano e Tarásios.
Embora não seja testificada pelo Evangelho, mas apenas na Tradição viva da Igreja Primitiva, é celebrada com tanta piedade como as demais festas marianas do calendário litúrgico.
A Igreja, celebrando esta festa, não quer recordar a entrada de Maria no Templo, simplesmente como facto histórico, mas quer enaltecer, mais uma vez, as virtudes de Maria que são modelos a serem seguidos por todos os cristãos.
A Apresentação de Maria no Templo apresenta-nos dois Evangelhos ricos em significados: no Orthros, Maria declama seu "Magnificat" e, na Liturgia, Jesus visita Marta e Maria.
Reza a Tradição que Maria, ao ser apresentada, contava com três anos de idade; e desde então se doou a Deus de maneira plena, tornando-se disponível à sua vontade. Desde o início ela foi a "serva do Senhor" (Lc1,38) a quem amou e serviu com todas as forças.
Maria preparou-se desde pequena para "tornar-se ela própria "templo" do Altíssimo. O anjo Gabriel anunciou tal realidade dizendo: "Não temas Maria, pois encontraste graça aos olhos de Deus". E a sua resposta é um célebre poema que enaltece a humildade e destrona o orgulho.
A humildade, a simplicidade, a singeleza e a sinceridade são características frequentes numa criança. Maria foi apresentada com estes atributos. O crescimento não destituiu esses predicados da Virgem de Nazaré, mas fê-los permanentes.
O silêncio de Maria e suas orações frequentes acolhem a vontade de Deus com amor, pois produziu dedicação. Maria cooperou na obra da Redenção dando o seu "Sim", não de maneira passiva, mas numa operosa actividade. O seu "Sim" foi mantido e acentuado em toda a vida, até mesmo no calvário onde, também ela, ofereceu seu Filho que se oferecia por nossa Salvação.
Escolhida para ser mãe pôs-se ao serviço e declarou-se serva. O mundo está cansado de palavras, de gestos ruidosos. Maria faz. No silêncio, realiza aos poucos a sua parte.
Maria é a nova Eva que gerou pelo seu "Sim" o novo Adão. A primeira Eva foi a mulher do primeiro Adão e a ele prestava os seus serviços como esposa dedicada, mas porque fraca e desobediente, pecou. A Nova Eva é mãe do Novo Adão, que por amor e profundo respeito, doou-se por inteiro; e porque fiel e obediente, trouxe ao mundo o perdão e a redenção. Onde havia abundado o pecado, pelo "Sim" de Maria a Graça superabundou .
Maria é modelo de fé adulta, esclarecida, consciente. Uma fé que enfrenta todas as dificuldades, sem duvidar da presença de Deus na sua vida.
A Festa da Entrada da Virgem Maria no Templo acontece um pouco antes da Natividade do Senhor. É um convite a uma mais profunda e esmerada preparação para que possamos viver este tempo de graça em plenitude